Ação herbicida de auxinas sintéticas

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Ação herbicida de auxinas sintéticas Algumas auxinas sintéticas como o dicamba e o picloram, quando em certas concentrações adequadas apresentam uma atividade herbicida sendo empregada em vários seguimentos agrícolas com essa finalidade. Já em baixas concentrações, induzem resposta de crescimento que se compraram ao AIA. São normalmente empregados no controle de ervas daninhas, da espécie das dicotiledôneas, em plantações de gramíneas. Sua ampla utilização se dá devido ao seu alto grau de fitotoxicidade, por ter um custo relativamente baixo e suas propriedades seletivas. Essas auxinas causam epinastia das folhas, parada no crescimento caulinar e radicular juntamente com como aumento da expansão radial, após alguns dias da aplicação dessas auxinas como herbicidas pode aparecer tumores seguidos de amolecimento e colapso dos tecidos. Tanto a epinastia quanto o aumento da espessura do caule são características da ação do hormônio etileno, assim sendo é esperado que a síntese de etileno, induzida por essas auxinas, seja um fator responsável por esses efeitos. Esse etileno estimula a biossíntese do ácido abscísico (ABA) que é acumulado primeiramente nas folhas e em seguida é transportado para toda a planta. Esse ácido inibe o crescimento do vegetal por fechar os estômatos vegetais limitando assim, a assimilação de Carbono e, consequentemente, a produção de biomassa.
Mecanismo de ação A nível celular, esse fitormônio age como um sinal para que ocorram a divisão, alongamento e diferenciação dos tecidos durante o ciclo normal da vida vegetal. Na planta como um todo, as auxinas tem como função importante na formação das raízes, na dinâmica apical, no tropismo na senescência entre outros processos relacionados ao desenvolvimento caulinar do vegetal. Elas controlam os movimentos do vegetal em resposta á luz (fototropismo), quando uma planta é iluminada de um único lado, as auxinas migram para a região menos iluminada, causando um alongamento celular que tem como

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