Mecanismos de resistência de plantas daninhas aos herbicidas – auxinas
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
FACULDADE DE AGRONOMIA ELISEU MACIEL
PRO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FITOSSANIDADE
Aluno: Diogo da Silva Moura
Disciplina: Modo de Ação e Resistência de Plantas a Herbicidas
Título do trabalho: Mecanismos de resistência de plantas daninhas aos herbicidas – auxinas
REVISÃO
Resistência de plantas a herbicidas
A definição do termo resistência tem gerado muita discussão, de modo geral é definida como a capacidade de uma população de plantas daninhas sobreviverem e se reproduzirem após terem sido expostas a uma dose de herbicida normalmente letal a mesma. Em geral, espécies ou biótipos de uma espécie que melhor se adaptam a uma determinada prática são selecionados e multiplicam-se rapidamente (HOLT & LEBARON, 1990).
Evidências sugerem que o aparecimento de resistência a um herbicida em uma população de plantas se deve à seleção de genótipos resistentes preexistentes, que, devido à pressão de seleção, exercida por repetidas aplicações de um mesmo herbicida, encontram condições para multiplicação
(BETTS et al., 1992). A resistência de plantas daninhas aos herbicidas é um fenômeno natural que ocorre espontaneamente em suas populações, não sendo, portanto, o herbicida o agente causador, mas sim selecionador dos
indivíduos resistentes que se encontram em baixa frequência inicial
(CHRISTOFFOLETI et al., 1994).
Mimetizadores da auxina
Esse grupo de herbicidas que também é conhecido por reguladores de crescimento ou herbicidas hormonais, em função da similaridade estrutural com a auxina natural das plantas, teve em 1940 os primeiros testes realizados em campo quanto a ação herbicida de 2,4-D (ácido 2,4 – diclorofenoxiacético), assim como de outras auxinas sintéticas, sendo que no ano de 1945 este produto foi registrado para o uso agrícola. No ano de 1968 foi registrado o picloran, em 1977 o triclopyr e no início dos anos 90 o fluroxipir.
Atualmente,