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Henri Tajfel (1919-1982) era um psicólogo social britânico conhecido por ter desenvolvido a Teoria da Identidade Social.
Este psicólogo era filho de um judeu polaco. Começou a sua carreira profissional com o estudo de química na Sorbonne, mas, com o estalar da 2ª GM foi chamado para defender o exército francês. Como a Alemanha invadiu a França, um ano mais tarde,
Tajfel, foi capturado pelos alemães. Sobreviveu aos acampamentos para prisioneiros de guerra e nunca se descobriu que ele era judeu.
No seu regresso a casa, Tajfel descobriu que nenhum dos seus amigos e nenhum dos seus familiares sobreviveram ao Holocausto Nazi. Especula-se que esta experiência teve um impacto enorme na obra sobre endogrupos e exogrupos, já que Tajfel conseguiu sobreviver ao Holocausto Nazi simulando ser membro de outro grupo étnico.
Em 1946, depois de ajudar órfãos e sobreviventes da 2º GM, começou o curso de
Psicologia, formando-se em 1954 no Reino Unido.
O seu trabalho de investigação em Oxford estava ligado às diferentes áreas da
Psicologia Social sobretudo nas temáticas do preconceito e do nacionalismo. Foi nomeado Presidente de Psicologia Social na Universidade de Bristol.
Tajfel é conhecido pelas suas experiências com grupos reduzidos. Nos seus estudos, os sujeitos foram divididos aleatoriamente em 2 grupos. Os participantes não sabiam que eram membros de um grupo, não conheciam os outros participantes e nem sequer pensavam em ter alguma interação com eles no futuro. No entanto os membros de ambos os grupos começaram a identificar-se com os seus respetivos grupos, a preferirem outros membros em detrimento dos seus membros e com as recompensas em vez de maximizar os resultados do grupo.
Posteriormente, Tajfel e o seu discípulo John Turner desenvolveram a Teoria de
Identidade Social. Propuseram que as pessoas têm uma tendência intrínseca a categorizarem-se num ou mais endogrupos e na construção de uma parte da sua