aves
Uma forma de locomoção muito especial
As 9 mil espécies de aves existentes formam um grupo de anatomia bastante, revelando uma excepcional adaptação ao voo. De todas as características adaptativas, a mais marcante é o esqueleto. Ele é relativamente “leve”, pois seus ossos são ocos – ossos pneumáticos. As cavidades dos ossos ainda contribuem para respiração e controle da temperatura corporal, pois permitem a circulação interna do ar. Alguns estudiosos também consideram a ausência de dentes nas aves como uma importante adaptação ao voo. Isso porque dessa forma não há a necessidade de o animal ter ossos fortes e pesados na cabeça, estruturas necessárias para a fixação dos dentes e dos músculos da mastigação. De fato, o bico das aves, com uma base óssea revestida por queratina, é surpreendente “leve”.
Também há redução de articulação, pois as duas cinturas, a ascapular (anterior) e a pévilca (posterior), às quais se ligam, respectivamente, as asas e as penas, são fundidas à coluna vertebral. Essa estrutura, uma peça única e bem resistente, não se deforma com as fortes pressões do ar sobre o corpo, durante o voo.
As penas
Sem as penas, as aves não podem voar. As penas são consideradas obras primas de engenharia: resistente, flexível, reparável e belo. A quantidade total de pena das diferentes aves varia bastante. Ainda que reparáveis estejam sujeitas a desgastes e as aves trocam as penas uma vez por ano.
Uma pena possui as seguintes estruturas: Câlamo, Raque, Barbas, Barbelas. As penas cobrem o corpo variam e possuem um nome e funções próprias: Tetrizes, Plúmulas, Penas de voo. As da cauda são chamadas de rectrizes e da asa, rêmiges. As cerdas são comuns ao redor dos olhos e da boca e funcionam como se fossem órgãos do tato.
Fisiologia das aves
Sistema Digestório Fisiologia Completa
A reprodução das aves
Os grupos de aves
As aves atuais podem ser classificadas em dois grupos – as ratitas e as