Calibragem de intrumentos
Os instrumentos de laboratório têm como característica importante e qualidade associada a mínima tendência para erros [1], ou seja, um instrumento de medição tem alta qualidade se retorna resultados com pequenos erros de medição. Estes erros originados por instrumentos, pelo próprio método ou erros pessoais são chamados erros sistemáticos ou determinados [2], indicados desta forma como erros controláveis, como ilustra uma régua não calibrada uniformemente para as divisões ou um relógio descalibrado que sempre adianta ou atrasa.
Por mais exato e preciso que um instrumento para manejo possa vir a ser projetado, erros sistemáticos sempre existirão nas medições. Uma das principais fontes deste erro está na calibração de instrumentos. De acordo com o INMETRO [3] Calibração é o conjunto de operações que estabelece, sob condições especificadas, a relação entre os valores indicados por um instrumento de medição ou sistema de medição ou valores representados por uma medida materializada ou um material de referência, e os valores correspondentes das grandezas estabelecidos por padrões.
Desta forma, as aferições dos instrumentos de laboratório devem ser sempre comparadas a um padrão, tal que uma medida, seja, por exemplo, 10 mL, tanto em um instrumento quanto em outro para esta mesma medida, seja sempre muito próximo a 10 com um mínimo de erro sistemático, e para um método idealizado, sejam iguais.
Os instrumentos volumétricos [4] são, dentre os instrumentos de laboratório, os quais têm maior necessidade de calibração, também dito aferição. Podem exemplificar as pipetas, buretas, provetas e balões volumétricos, além de balanças e termômetros que também precisam de calibração.
Estes instrumentos de medida de volume são separados em dois grupos [4]: instrumentos aferidos de transferência total e instrumentos volumétricos graduados. O primeiro grupo são os que apresentam somente uma aferição referente à sua capacidade volumétrica numa certa temperatura, tal