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O programa é sediado em Gakona, no Alasca, e financiado pela Força Aérea e pela Marinha dos Estados Unidos, por sua Agência de Defesa para Projetos de Pesquisa Avançados e pela Universidade do Alaska. Esse tipo de estudo pode ajudar a desenvolver novas tecnologias para telecomunicações e navegação. Consta que o projeto está inativo desde maio de 2013, aguardando uma renovação de contrato com as instituições envolvidas.
O que provavelmente gerou desconfiança em relação ao estudo foi o financiamento por instituições militares e de defesa, além do modo de operação: o principal instrumento do experimento enviava à ionosfera um pulso ou um sinal contínuo de alta potência (com cerca de 3,6 megawatts, equivalentes à eletricidade consumida por cerca de 540 residências), para depois analisar a reação da ionosfera à descarga extra. As suspeitas levaram à alegação de que esse tipo de interferência na ionosfera poderia ter consequências danosas ao planeta, e até de que este seria o objetivo do projeto, o que aos olhos dos cientistas não parece ser verdade.
Vários artigos científicos resultantes das experiências foram publicados em renomadas revistas de pesquisa, atestando os objetivos do programa
Vários artigos científicos resultantes das experiências foram publicados em renomadas revistas de pesquisa, atestando os objetivos do programa. Também é verdade que, desde seu início, surgiram ‘teorias de conspiração’, atribuindo ao projeto eventos observados no planeta, como inundações, terremotos, síndromes identificadas em soldados que atuaram na guerra do Golfo e outros. Nada disso jamais foi provado, mesmo que de forma superficial, indicando