Avaliação Psicológica Informatizada
Atualmente encontramos numerosos testes psicológicos e não psicológicos publicados sem procedimentos em diferentes áreas. Testes como os de inteligência, estados emocionais, vocação, dentre outros. A testagem psicológica informatizada é uma extensão das práticas psicológicas de testagem tradicional, no entanto, caracteriza-se por qualidades psicométricas próprias; seja pela adequação ao ambiente informatizado como também pela extensão de funções que pode adquirir.
A tendência do desenvolvimento da informatização da avaliação psicológica é crescente no âmbito internacional e nacional. Essa ferramenta favorece em termos práticos e econômicos, a atuação profissional, pois além de dispensar o uso do lápis e do papel, a consulta ou aferições de manuais dos testes e a economia do tempo, principalmente reduz os erros de mensuração, assim como aproveita de forma plena os avanços da psicometria moderna, garantindo a confiabilidade dos instrumentos, sem afetar a validade e a precisão da avaliação.
De acordo com Olea e Hortangas (1999), as primeiras experiências com os testes psicológicos informatizados datam da década de 30, tendo como objetivo agilizar a correção e determinar escores com interpretação não contaminada pela experiência do examinador. Sobretudo na década de 80 houve um grande desenvolvimento de várias versões informatizadas de testes de lápis e papel. Estudos realizados por estes autores demonstraram que comparando os resultados obtidos nos testes informatizados com testes convencionais, os testandos tendem a ser mais honestos e sinceros em relação a temas pessoais na versão informatizada. Apesar disso, observaram que há ansiedade maior dos testandos em relação a prova de desempenho quando realizadas na versão informatizada.
No entanto, afirma-se que o grande uso da informática não está ligado à aplicação do teste e sim ao uso dos aplicativos de correção. Reduzindo assim o trabalho do psicólogo. Para Almeida (1999), o