Avaliação Psicológica: Exigências e Desenvolvimentos nos seus Métodos
O texto ressalta a importância de o Psicólogo ser sempre melhor que os testes que utiliza, isto é, ter em mente que os testes são apenas um recurso que vai auxiliar na compreensão dos casos. Alguns autores consideram os testes psicológicos a aplicação técnica mais importante da Psicologia enquanto ciência, porém, permanecem num estado de adormecimento evolutivo. Porque isso acontece? Dentre os fatores que mais influenciam, estão a falta de investimento e apoio financeiro para o investigador, a preocupação metodológica em se validar um novo teste, considerando formato e conteúdo, a manutenção dos procedimentos como aplicação e correção, também pode estar relacionado com o fraco diálogo entre investigadores e profissionais, pois já que há um teste específico para o que eu quero investigar, porque construir outro, processo que demanda tempo e recurso financeiro? Outra questão relevante que o texto aponta, é o uso das tecnologias na avaliação psicológica, o que apresenta aspectos positivos e negativos, tendo impacto não apenas na correção e na análise dos resultados, como na construção e aplicação dos testes. Todos esses fatores irão envolver questões éticas e de adequação, no entanto, vale lembrar que não é o computador que dá cientificidade à medida psicológica. Destaca-se ainda que haverá o risco de não se entender bem o que será avaliado, mas se considerarem um relatório psicológico feito por um computador, tudo indica que ele será mais objetivo e infalível. Existe a necessidade de informação atualizada sobre a utilidade dos testes na prática psicológica, estudos que mostrem os ganhos e as perdas dos instrumentos, é significativo que a avaliação psicológica acompanhe os avanços da tecnologia e investigação. Não se deve esquecer que o uso dos testes psicológicos são de manejo exclusivo do Psicólogo, cabe ao profissional procurar formações para efetivar melhores resultados. “Os instrumentos são