Avaliação nutricional na gestação
→Ministério da Saúde normatiza as ações de assistência pré natal, segundo o grau do risco de morbimortalidade materna.
Gestação de alto risco (10 a 20%): A vida ou a saúde da mãe, do feto ou do recém nascido têm maiores chances de serem atingidas que as da média da população. Alta mortalidade fetal.
→O cuidado nutricional pré-natal tem sido valorizado pelo impacto no resultado obstétrico.
É necessária a identificação precoce de gestantes com inadequação no estado nutricional, para uma intervenção nutricional individualizada. Os impactos positivos dessa intervenção precoce são: Menores taxas de morbimortalidade perinatal e neonatal; Peso adequado ao nascer; Melhor saúde da criança; adulto e idoso (longo prazo).
→OBJETIVOS da avaliação do estado nutricional:
Identificar as gestantes com desvio ponderal no início da gestação;
Monitorar e detectar gestantes com ganho de peso insuficiente ou excessivo para a idade gestacional e indicar intervenções;
Avaliar o estado nutricional do binômio, sua evolução e indicar intervenções;
Avaliar o metabolismo energético e o estado nutricional;
Específico para Fe indicar intervenções;
Fornecer informações úteis à interpretação da saúde geral do binômio para a equipe.
→Porque as gestantes devem ganhar peso?
Feto: ± 3,3Kg Útero: ± 1,1K Placenta: 500 a 900g Líquido aminiótico: ± 900g
Mamas: 1,4Kg Sangue e fluídos corporais: 1,8Kg Tecido adiposo: 1,8 a 3,6 Kg
TOTAL: 9,0 A 13Kg
Ganho de peso da gestante cresce de forma não uniforme, cresce e desacelera. O bebê também não ganha peso de forma uniforme.
→Exemplo de ritmo do ganho de peso:
EVOLUÇÃO DO GANHO DE PESO NA GESTAÇÃO
1.Baixo ganho de peso: predispõe ao retardo de crescimento; intra-uterino e a prematuridade;
↑ risco de morte e morbidade infantil; ↑ risco de doenças crônicas na vida adulta.
2. O ganho de peso excessivo: predispõe a macrossomia fetal; complicações no parto e