Avaliação em matemática: algumas considerações
O objetivo do texto é observar as diferentes formas de pensar com relação a avaliação em matemática, lembrando também que está é um questão que caminha desde a antiguidade com diferentes concepções filosóficas. Lembrando que a avaliação por si só é fundamental no ambiente escolar, uma vez que é através dela que o aluno coloca a mostra seu desenvolvimento e o que foi assimilado do conteúdo aplicado, e o professor percebendo o progresso dos alunos, poderá avaliar não somente a classe, mas também avaliar se a prática pedagógica aplicada em sala tem sido eficaz ou precisa de mudanças.
Uma das maneiras de conceber a matemática, segundo Caraça, “é procurar entender como esse conhecimento foi elaborado no decorrer da História e o que influenciou tal elaboração. Esse é o ponto de vista adotado, também, por Gonzalez (1997) quando assinala ser a natureza dessa disciplina histórica, ou seja, seu grau de desenvolvimento e de evolução em uma determinada época é o reflexo das interações dialéticas entre as diversas forças econômicas, políticas e sociais vigentes nesse período. Dessa forma, o estágio atual da matemática seria resultante de um lento e prolongado processo histórico-social, e o modo como os sistemas matemáticos se apresentam hoje seria consequência do trabalho de diversas gerações de matemáticos, ao longo dos diferentes períodos históricos. Encarada segundo este paradigma, a elaboração do conhecimento matemático configura-se, então, como um processo não unicamente cumulativo, uma vez que nela se descobrem hesitações, dúvidas e contradições, eliminadas somente após um árduo trabalho de reflexão e refinamento, muitas vezes seguido pelo surgimento de novas hesitações, dúvidas e contradições.”(2006,p.31). Sendo assim, fica claro que o conhecimento em matemática não é somente para ser interiorizado, ou acrescentado no currículo do