avaliação educacional interna
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As criticas realizadas sobre a avaliação externa no período do governo de Fernando Henrique Cardoso foram fundamentais para o debate sobre a temática. Logo após a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi enfatizada a necessidade de uma mudança significativa das politicas publicas em particular as da avaliação muito vinculadas aos embates sobre a autonomia universitária. Foi formada uma comissão especial para desenvolver estudos e debates com vistas a propor uma nova forma de avaliação para a educação superior. A primeira característica que a nova proposta avaliativa procura explicitar é a compreensão de que a avaliação é um sistema e, portanto, assume a complexidade como parte integrante da sua gênese. Outra característica fundamental que inspirou o SINAES refere-se a entender a avaliação numa perspectiva pedagógica, cujo principal objetivo é favorecer a qualidade da educação e promover a melhoria dos processos educativos instituídos. Junto com o respeito a diversidade, a perspectiva emancipatória teve papel fundamental nas orientações que sustentaram a proposta do SINAES, A educação e um é um bem social não uma mercadoria. Nesse sentido a proposta se afasta da perspectiva competitiva e concorrencial que estimula o sucesso individual. Antes, procura reafirmar a dimensão da solidariedade e cooperação intra e interinstitucional. A avaliação não pode e não deve ter uma dimensão punitiva constrangendo e impedindo uma manifestação livre e autônoma das ideias e seus juízos de valor. Porém o imaginário social tem sido alimentado por uma concepção de avaliação punitiva e por conta disso ainda conta com muita resistência, impedindo o sucesso desse dispositivo potencial de mudança.
A avaliação emancipatória, que reconhece a diferença e a condição sociocultural do processo educativo, estimulam o professor e seus alunos de forma positiva onde todos ganham.