Avaliação da Aprendizagem

Avaliação da aprendizagem
A avaliação nos dias de hoje são direcionadas por uma “pedagogia de exame”. Esta prática está muito evidenciada no ensino médio, onde as atividades estão voltadas para o treinamento de “resolver problemas”, o ensino se tornou mecânico, deixando para trás uma pedagogia do ensino/aprendizagem. Isso acontece porque os sistemas de ensino estão interessados nos percentuais de aprovação e reprovação dos alunos. Com isso, os procedimentos de avaliação se tornam elementos motivadores em busca de resultados.
A forma como a avaliação da aprendizagem está sendo empregada faz com que os alunos tenham uma atenção centrada no processo de promoção no final do ano letivo e não na aquisição de conhecimentos. Já os professores utilizam as provas como forma de pressionar os alunos a alcançarem os resultados esperados pela escola. Os mesmos em muitos casos aplicam as provas como forma de reprovarem seus alunos, seja por usarem uma linguagem difícil, por passar assuntos mais complexos do que os que foram trabalhados, não levando em conta o que foi ensinado.
As notas são algo superficial, meros números, como se nada tivesse haver com a aprendizagem do aluno. A relação professor-aluno se torna uma coisa, uma mercadoria, que muitas vezes os alunos tentam barganhar para sua aprovação. É pela nota que tudo é conduzido/direcionado no ambiente escolar.
A avaliação da aprendizagem tem exercido um papel por meio da ameaça. Segundo Luckesi, “a ameaça é um castigo psicológico que possui duração prolongada, na medida em que o sujeito poderá passar tempos ou até a vida toda sem vir a ser castigado, mas tem sobre sua cabeça a permanente ameaça.”
Essa nova pedagogia do exame traz muitas consequências, pois foca apenas nas provas e não no ensino/aprendizagem do aluno, como é conduzida pela ameaça acaba fazendo com que os estudantes desenvolvam personalidades submissas e por fim a avaliação está mais articulada com a reprovação do que com a aprovação e assim vem sua