Avaliação Crítica da Lógica Aristotélica
Para compreender a ideia de um Estado justo, Aristóteles traça um paralelismo entre a felicidade individual e a felicidade privada, sendo que ambas dependem da importância dada aos valores e princípios, que o Estado deve ter em abundância representando a perfeição e plenitude moral. Todavia, esta conceção aristotélica foi produzida em plena Grécia Antiga e a ideia de Estado Moderno é uma construção evolutiva onde existe um conflito entre moral e política. Esta evolução do Estado é a representação do próprio ato evolutivo do Homem, sendo uma expressão da sociedade espelhada nesta entidade máxima. Assim, é necessário o Homem ter uma vida prudente, honesta e ativa que se reflita no seu Estado, para que este seja justo.
Não obstante, o que é então um Estado justo senão aquele que atinge a sua finalidade máxima? Na lógica aristotélica, a finalidade do Estado é a formação moral dos cidadãos e o conjunto dos meios necessários para tal, bem como a segurança da vida e a garantia do “bem viver”. Não se desviando muito dessa mesma garantia, a finalidade do Estado é, na minha consideração, o bem comum, tendo em especial atenção a preservação da comunidade e da liberdade dos seus membros. Assim, todos têm igual