Avaliação antropométrica
Nutricionista Especializanda
Disciplina de Gastroenterologia
Departamento de Pediatria
Escola Paulista de Medicina
Universidade Federal de São Paulo
A Encefalopatia Crônica na infância foi descrita no ano de
1843, pelo ortopedista inglês Willian John Little, em um estudo realizado com 47 crianças portadoras de rigidez espástica. O médico acreditava que a etiologia estivesse ligada a dificuldades no trabalho do parto, prematuridade, demora ao chorar, parar de respirar ao nascer, além de convulsões e coma nas primeiras horas de vida.
Freud, em 1897, sugeriu a expressão paralisia cerebral
(PC), que, mais tarde, foi consagrada ao se referir a um grupo de crianças que apresentavam transtornos motores mais ou menos graves devido à lesão do sistema nervoso central (SNC).
PIOVESANA et al, Compêndio de Neurologia Infantil. 1.ed. São Paulo: Medsi, 2002.
ROTA, N. T. J Pediatr (Rio J), 78(Sup.1): S48-S54, 2002.
Vários autores consideram o termo PC inadequado, uma vez que significaria o estacionamento total das atividades motoras e mentais, o que não é o caso. Atualmente, tem-se utilizado o termo Encefalopatia Crônica Não Progressiva ou
Não Evolutiva (ECNE) para deixar claro o caráter persistente, mas não evolutivo, apesar das manifestações clínicas se modificarem com o desenvolvimento da criança e com a plasticidade cerebral.
No entanto, é extenso e universal o uso do termo PC, até mesmo como título de periódicos e em congressos e associações em todo o mundo.
SCHWARTZMAN, J. S. Arquivos Brasileiros de Paralisia Cerebral, v. 1, n.1, p. 4-17. 2004.
Desde o Simpósio de Oxford (1959) ECNE é definida como: “seqüela de uma agressão encefálica, que se caracteriza, primordialmente, por um transtorno persistente, mas não invariável, do tono, da postura e do movimento, que aparece na primeira infância e que não só é diretamente secundário a esta lesão não evolutiva do encéfalo, como também devido à influência que