AVALIA O MITO DESAFIO
A autora nos leva a repensar a avaliação e como está sendo usada pelos professores que se utilizam da avaliação para verificar o rendimento do aluno, classificando-os como bons, ruins, aprovados e reprovados, ou seja, como classificatória, taxando segundo o seu parecer oque ele considera “ideal”. Isso acontece pela falta da compreensão de alguns professores sobre o sentido real da avaliação. A avaliação deve ser analisada num processo amplo, na observação do professor em entender seus alunos como um todo, observando a criança no dia-a-dia, se questionando: Quem são meus alunos? De onde eles vêm, oque eles têm, qual seu estilo de vida, pois as diferenças sejam de idade, cultural,social, já é significatica e talvez seja necessário elaborar projetos que condizem com a realidade dos alunos. A avaliação não pode ser vista como a verificação de erros e acertos, seleção ou exame puramente classificatório, o saber dos alunos ou sua evolução não pode ser mensurada por uma legenda no caderno ou na folha de tarefa intitulada como:
Excelente, Muito Bom, Bom,Não satisfatório ou Não Fez,não participou.
Avaliação é vista como é uma sentença, isto é, prova, nota, conceito, boletim, recuperação, reprovação, julgamento de resultados, medida de capacidadee o professor é o juíz dessa sentença, quem decide se o aluno aprendeu ou não aprendeu, esquecendo que o significado básico da avaliação é investigação,análise, dinamização. Assim, em uma proposta de avaliação, não podemos dar ênfase somente as respostas certas ou erradas, mas também, em como o aluno chegou a tal resposta.
A avaliação tem que ser contínua, cumulativa e integrada, de caráter formativo, como exercício de pensar sobre o pensar, de alunos e professores, a respeito de suas próprias construções e desenvolvimento. E exige do professor uma visão ampla e detalhada da totalidade do aprendizado de seus alunos como seres intelectuais com capacidade e liberdade de tomar suas próprias decisões. É