Auxilios

Questão 1

A notícia afirma que o Brasil é um dos últimos no ranking de desempenho educacional no ensino fundamental e a charge satiriza o que o Brasil proclama de si e o que realmente é. A intertextualidade se depreende da contradição entre estatística e realidade.
O que se comprova na prática é que alunos chegam ao fim do ensino fundamental sem domínio dos conteúdos básicos, sem saber ler e escrever corretamente, sem saber interpretar. Saber escrever o próprio nome não é, por si só, sinal de alfabetização ou aprendizagem.
Pode-se concluir que a educação continua sendo um pilar desvalorizado e manipulado como forma de dominação, dando ao povo mais daquilo que interessa aos números, às estatísticas e menos daquilo que se converte em formação de qualidade e cidadãos preparados.

Questão 2

A intertextualidade está na “ironia” entre a intenção do governo pagar ao aluno que frequentar aulas de reforço para melhorar seu desempenho em matemática e a intenção do aluno de não se esforçar para ter bom aproveitamento uma vez que tem interesse no dinheiro.
O texto, assim como a charge, satiriza, critica e desacredita o programa Multiplicando o Saber ao longo de todo o seu corpo. Logo no início o texto fala em “piada pronta”, em seguida diz, ironicamente, que “o título quer nos entusiasmar”, critica expressões antigas usadas como pupilos e tutores, duvida dos resultados.
Um programa que pretende melhorar o desempenho de alunos não pode incentivá-los a permanecer nesta posição. É, claro, o efeito que a tal “ajuda monetária” causará. Esta “motivação” induz o aluno (que é de baixa renda, diga-se de passagem) a diminuir seu rendimento escolar propositalmente para que possa permanecer no programa e receber o beneficio, como deixa claro a charge quando o aluno pede que lhe passem a resposta errada.
Conclui-se que o governo vale-se de ações paliativas, curiosas e duvidosas para livrar-se de seu dever de oferecer educação de qualidade no âmbito escolar, investindo na capacitação