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Na Realidade Social Mitológica aonde há um domínio da tradição e não há espaço para a contestação, uma vez que a internalização deve ser bastante padronizada e possui um efeito bastante radical nos indíviduos, uma vez que os deuses dirigiam a vida dos homens; emergindo como critério de verdade a narrativa do mito. Ainda que nessa sociedade a economia seja simples, baseando apenas em subsistência, coleta, caça e etc. A forma de garantir a vida material dos indivíduos, são orientadas também pelo mito, ou seja, as pessoas plantavam no tempo determinado pelos deuses. Nesta realidade social emerge um tipo de aparato jurídico político plenamente compatível com as característica do pensamento mitológico. Exemplo disso é o fato do sistema normativo ser alimentado pelas primícias do mito, as leis são baseadas naquilo que o mito assim determina. Numa sociedade como essa o poder político é exercido conforme a tradição mitológica. Essa sociedade ainda que seja de acordo com que o mito determina, não ficará assim para sempre, porque mudanças sociais podem implicar no declínio, como por exemplo, a urbanização da Grécia antiga, as grandes navegações, a criação do calendário e o comércio, ou seja, os homens passam a ser responsáveis pela sua existência.
Na Realidade Social Científico-Filosófica o que predomina é a reflexão à luz da propria natureza, ou seja, o critério de verdade desta representação, é que a verdade se baseia naquilo que puder ser demonstrado racionalmente, com isso, não há espaço para as explicações mágicas ou fórmulas alíenigenas. Ainda nessa sociedade a internalização passa a ter uma atitude crítica, ou seja, o indíviduo passa a questionar as verdades apresentadas e a estranhar aquelas com as quais já viviam tranquilamente. O comércio e a democracía passaram a ser de fundamental importância para o surgimento dessa nova sociedade. Nesta realidade social o aparato jurídico político era baseado no que os filosofos deliberavam acerca dos rumos da cidade, muita