Autoridade do professor: meta, mito ou nada disso?
Relatório do livro:
"Autoridade do professor: meta, mito ou nada disso?”
A autora descreve em seu livro vários assuntos importantes, relacionados sobre a autoridade do professor. A desvalorização do papel do professor, a busca de novos valores e referências, na área da educação, fez-se como modo de apreender um mundo comum a todos os homens, sanando a confusão a respeito do papel dos educadores e da autoridade decorrente deste. Alguns paradigmas educacionais vigentes nos últimos anos tenderam de uma forma ou outra a desvalorizar a função dos professores no processo pedagógico. O professor foi perdendo sua importância social, técnica e política. Menciona as evidências sobre autoridade onde as relações de poder, acontecem com ou sem o consentimento das pessoas sobre quem ele é exercido, o poder, que é uma relação de forças, torna-se possível porque quem o exerce possui a capacidade de aumentar ou diminuir a satisfação das necessidades de outrem. Kant utiliza a expressão, que se refere ao poder como aquilo que cria cidadãos, menos do que o que os domina. Nas relações de autoridade, a relação professor-aluno é sob alguns aspectos, a concretização de uma instituição de nossa cultura, da mesma forma que o é a autoridade que tem o professor, como agente responsável, diante do sistema social mais amplo, pelo desempenho do grupo-classe. O exercício da autoridade pressupõe, portanto, a existência de um respeito mútuo à diferença. A sociologia do consenso encontra-se no funcionalismo sociológico, aliado à tradicional teoria de sistemas, seu principal desenvolvimento. A pedagogia do consenso fundamenta-se nos conceitos liberais da sociologia do consenso. Embora apresente contribuições muito valiosas ele é determinístico quando desconsidera as conseqüências da ação intencional dos participantes do sistema educacional, que são