autores
Autran Dourado Filho de um juiz, passou sua infância em Monte Santo de Minas e São Sebastião do Paraíso, MG. Aos 17 anos foi para Belo Horizonte, onde cursou direito. Recebeu o Prêmio Camões, pelo conjunto de sua obra, O Prêmio Machado de Assis, o Prêmio Jabuti, entre outros. Seu romance Ópera dos Mortos foi escolhido pela UNESCO para integrar sua Coleção de Obras Representativas da Literatura Universal. Sua estreia na literatura deu-se com a novela "Teia". Fez parte do grupo literário que editou a revista Edifício. Em 1950, publicou "Sombra e Exílio", que ganhou o Prêmio Mário Sette do Jornal de Letras. Em 1952, publicou "Tempo de Amar", romance que recebeu o Prêmio Cidade de Belo Horizonte. A literatura de Autran Dourado é formada de conteúdo quase sempre trágico, mas onde está presente um clima poético, e suas personagens, em geral, são criaturas solitárias, tipos primitivos, figuras inadaptadas à vida que as cerca. Sua obra "Uma Vida em Segredo" foi adaptada para o cinema. Seu romance "Ópera dos Mortos" foi escolhido pela UNESCO para integrar sua coleção de Obras Representativas da literatura Universal.
Suzana Amaral Começou a carreira no final da década de sessenta quando, já mãe de nove filhos e quase avó, prestou vestibular para o curso de Cinema na Escola de Comunicação e Arte da USP. Concluída a graduação, cursou pós-graduação na NYU em direção em Nova Iorque. Já filmou mais de cinquenta documentários de curta-metragem para o programa Câmera Aberta da TV Cultura. Em 1979 foi premiada no Festival de Brasília com o curta Minha Vida, Nossa Luta (melhor filme), obra que serviu de pano de fundo e inspiração para a luta pelas creches da periferia de São Paulo. Em 1986, a atriz Marcélia Cartaxo, protagonista de seu filme A hora da estrela, baseado na obra de Clarice Lispector, ganhou o prêmio de melhor atriz no Festival de Berlim.
Análise das trilogias
Macabéa, Biela e Madalena são personagens que dialogam