o autor
• A tese da morte do autor
• Voluntas e actio
• Alegoria e filologia
• Filologia e hermenêutica
• Intenção e consciência
• Straight from the horse’s mouth
• Intenção ou coerência
• Os dois argumentos contra a intenção
• Retorno à intenção
• Sentido não é significação
• Intenção não é premeditação
• A presunção de intencionalidade
COMPAGNON, Antoine “O Autor” In: O demônio da teoria: Literatura e senso comum trad. Cleonice Mourão. Belo Horizonte Ed. UFMG, 2001, p 47-96.
“Sob o nome de intenção em geral é o papel do autor que nos interessa, a relação entre o texto e seu autor, a responsabilidade do autor pelo sentido e pela significação do texto.”(COMPAGNON, 2001, p.47)
“A antiga idéia corrente identificava o sentido da obra à intenção do autor; circulava habitualmente no tempo da filologia, do positivismo, do historicismo.A idéia corrente moderna ( e ademais muito nova) denuncia a pertinência da intenção do autor para determinar ou descrever a significação da obra.”(Id, p.47)
“Para escapar dessa alternativa conflituosa e reconciliar os irmãos inimigos, uma terceira via, hoje muitas vezes privilegiada, aponta o leitor como critério da significação literária.” (Id, p.47)
““ O autor nunca é mais que aquele que escreve, assim como eu não é outro senão o que diz eu. ”” (Apud. COMPAGNON, 2001, p.50)
“O autor cede, pois, o lugar principal à escritura, ao texto, ou ainda, ao “escriptor”, que não é jamais senão um “sujeito” no sentido gramatical ou lingüístico, um ser de papel, não uma “ pessoa” no sentido psicológico, mas o sujeito da enunciação que não preexiste à sua enunciação mas se produz com ela, aqui e agora.”(Ibid,p. 50-51) “O leitor, e não o autor, é o lugar onde a unidade do texto se produz, no seu destino, não na sua origem; mas esse leitor não é mais pessoal que o autor recentimente demolido, e ele se identifica também a uma função.” (Id, p.51)
“A Beckett e a Maurice Blanchot, ele define a “função autor” como uma construção