AUTONOMO
Para a implantação efetiva desses sistemas, as pequenas e médias empresas (PMEs) da região considerada, em sua grande maioria com administração tradicionalmente familiar, carecem estar cientes dos requerimentos inerentes ao processo e dos impactos que podem ser nelas provocados.
Na atual conjuntura brasileira, marcada também por profundas transformações na estrutura produtiva e nas relações de trabalho, essas empresas de pequeno porte configuram-se como especialmente importantes, notadamente pela geração de emprego e renda, pois têm contribuído significativamente para desconcentrar a renda e absorver amplos contingentes de trabalhadores liberados pela tecnificação rural e automação industrial. No entanto, por serem de pequeno porte, são mais suscetíveis a dificuldades e vulneráveis aos riscos do mercado. Geralmente com carência de recursos, encontram dificuldades de sobrevivência nos mercados, que, geralmente, apresentam fracas barreiras aos novos entrantes, pouco poder de barganha com fornecedores e clientes e os produtos/serviços oferecidos são de fácil substituição, colocando-as em um ambiente altamente competitivo.
Nesse turbulento contexto, a utilização da Tecnologia da Informação (TI) assume importância vital, apresentando-se como um instrumento capaz de propiciar a competitividade necessária à sobrevivência/crescimento das PMEs. A administração dos recursos – materiais, humanos e financeiros – pode ser realizada com mais rapidez e precisão com a utilização da TI (Dias, 1998).
As pessoas e as empresas, como era de se esperar, reagem de maneira muito diferente diante dessa nova