Autonomia/autonomia reduzida
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Envelhecimento Populacional O envelhecimento populacional iniciou-se no final do século XIX em alguns Países da Europa Ocidental, espalhando-se pelo resto do Primeiro Mundo no século passado, se estendendo nas últimas décadas, por vários Países do Terceiro Mundo inclusive o Brasil. No Brasil foi observado a partir do final dos anos 60, com a rápida e generalizada queda da fecundidade, ocorrendo um rápido processo de envelhecimento da população com mudanças estruturais, demograficamente falando, mais profundas do que nos Países do Primeiro Mundo por duas razões: o declínio da fecundidade, (BARROS 1984). O envelhecimento populacional é hoje um fenômeno universal, característico tanto dos países desenvolvidos como, de modo crescente, do Terceiro Mundo. São apresentados dados que ilustram a verdadeira revolução demográfica desde o início do século e estimativas até o ano 2025. As repercussões para a sociedade, de populações progressivamente mais idosas são consideráveis, particularmente no que diz respeito à saúde. A velocidade do processo de transição demográfica e epidemiológica vivida pelo País nas últimas décadas trazem uma série de questões cruciais para gestores e pesquisadores dos sistemas de saúde, com repercussões para a sociedade como um todo, especialmente num contexto de acentuada desigualdade social, pobreza e fragilidade das instituições, (VERAS, 2003).
Saúde do idoso e envelhecimento ativo
O envelhecimento humano é um processo universal, progressivo e gradual. Trata-se de uma experiência diversificada entre os indivíduos, para a qual concorre uma multiplicidade de fatores de ordem genética, biológica, social, ambiental, psicológica e cultural. Considerando velhice e envelhecimento como realidades heterogêneas, Néri e Cachioni (1999) afirmam as possíveis variações em sua concepção e vivência conforme tempos históricos, culturas, classes sociais, histórias pessoais, condições educacionais, estilos de vida, gêneros, profissões e etnias. Envelhecimento