Automedicação
Instituto de Ciências Biológicas
Departamento de Farmacologia
Automedicação
Prof. Dr. Jorge Willian L. Nascimento
Ana Paula Dias
Jéssica Mrad
Kelly Cristina Costa
Nathália Lanzoni
Rafaela Schmidt
Juiz de Fora
2013
Automedicação
"De um modo geral o consumidor não tem experiência nem conhecimentos necessários para distinguir distúrbios, avaliar a gravidade e escolher o mais adequado entre os recursos terapêuticos disponíveis, o que leva a que a prática da automedicação seja bastante danosa para a saúde de quem pratica." (Schenkel, 1996)
O que é automedicação?
A automedicação consiste no consumo de uma determinada substância com o objetivo de tratar ou aliviar sintomas ou doenças, autodiagnosticada pelos pacientes ou pessoas leigas, sem a adequada prescrição de um profissional capacitado e certificado. A automedicação abrange uma gama diversa de situações cotidianas, sendo mais comuns: a aquisição de medicamentos sem receita, uso compartilhado de medicamentos, utilização de sobras medicamentosas de prescrições anteriores, utilização de receitas antigas e descumprimento de prescrição profissional com o intuito de prolongar, interromper ou aumentar a dose de medicamentos prescritos na receita original.
A automedicação pode ser considerada um problema de saúde pública, sendo influenciada direta ou indiretamente por fatores econômicos, culturais ou políticos.
O uso indevido de substâncias, muitas vezes consideradas banais pela população, como antimicrobianos, analgésicos e anti-inflamatórios, pode acarretar sérias consequências como resistência microbiana, reações de hipersensibilidade, dependência, hemorragias digestivas, sintomas de retirada, entre outros. Além disso, o alívio momentâneo dos sintomas pode mascarar a evolução da doença de base que em alguns casos pode progredir, causando agravamento do caso clínico.
É evidente que o risco dessa prática está correlacionado com o grau de instrução