Automação
Automação Industrial
André Diniz Leila Silvia da Silva
Capítulo 1 - Introdução
1 Introdução
1.1 Histórico
O homem sempre buscou simplificar seu trabalho substituindo seu esforço braçal por diversos mecanismos. Desde a primeira utilização da roda que se tem conhecimento, ocorrida na Ásia entre 3500 e 3200 a.C., o ser humano procura controlar suas ações e otimizar seu tempo. Na Idade Média, a mão-de-obra era alocada na agricultura típica de subsistência e na manufatura de lã. No século XVIII na Inglaterra, começou-se a utilizar a roda de fiar caracterizada por ter uma roda e um fuso. Por volta de 1767 um tecelão inglês construiu uma máquina que fiava simultaneamente em oito fusos, denominada máquina de fiar rotativa. Ela foi destruída pelos colegas do fiandeiro que temiam perder seu trabalho por causa da máquina. Em seguida o fiandeiro construiu outra maior, de 16 fusos que substituía o trabalho executado por 100 homens, com um mecanismo que até uma criança poderia operar. Em 1769, um inventor inglês utilizou a força da água corrente para movimentar uma máquina de tecer – estava criado o tear mecânico, que foi aperfeiçoado por outras pessoas chegando, em 1828, a quantidade de 1000 fusos. A partir de 1870, também a energia elétrica passou a ser utilizada e a fomentar os novos desenvolvimentos industriais culminando, com o aparecimento dos primeiros mecanismos automáticos fixos e das linhas de montagem das indústrias. No início do século XX surgiram vários dispositivos capazes de controlar alguns processos simples. Após o surgimento dos primeiros equipamentos específicos para controle na década de 30 e com a evolução da instrumentação, todo processo tornou-se passível de ser automatizado. As primeiras máquinas de tear eram acionadas manualmente. Depois passaram a ser acionadas por comandos automáticos, entretanto, estes comandos só produziam um modelo de