Automação na indústria automotiva
Circulam no país, hoje, cerca de 240 modelos e 70 deles são fabricados localmente. O mercado brasileiro possui hoje 20 fábricas de automóveis e figura entre os cinco maiores mercados do mundo – no ano passado foram vendidos 3,6 milhões de unidades. Existem planos de novas plantas – em diferentes estágios – por parte de empresas como Fiat, Toyota, Chery, GM e BMW, sem contar com ampliações e modernizações. O Conselho Automotivo – um dos 19 grupos setoriais de competitividade criados no Plano Brasil Maior – realizou sua primeira reunião no início de abril. Mas um dos principais pontos do novo regime automotivo, para o período de 2013 a 2017, ainda não foi divulgado: técnicos do governo preparam uma tabela com metas de eficiência energética para os veículos fabricados aqui, a exemplo do que as montadoras já são obrigadas a cumprir em outros países.
O objetivo é exigir um consumo cada vez menor de combustível por quilômetro e a consequente redução de emissões de gases de efeito estufa. Com partes standards e muita expertise, as montadoras produzem uma boa gama de veículos ao redor do mundo. Mesmo as montadoras asiáticas já buscam os mesmos fornecedores mundiais para implantar linhas de produção capazes de atender ao gosto de países acostumados com alta qualidade e confiabilidade. Mas seja onde for, as montadoras procuram soluções inovadoras para aumentar sua produtividade e qualidade – encontradas nas linhas também flexíveis de fornecedores de automação. Gustavo Sepulveda, gerente geral de Robótica da ABB, e Daniel Coppini – gerente de negócios do Segmento Automotivo da Siemens, nos deram uma boa visão da automação no setor automotivo brasileiro.
A automação da indústria automobilística brasileira está no mesmo nível dos países desenvolvidos e deva-se isso ao mercado consumidor. O Brasil tem uma alta produção de carros e não pode ficar com tecnologias atrasadas, com tempos de ciclo maiores. "A automação demanda segurança que