Ásia
Muitas das mulheres da Ásia-Pacífico se beneficiaram do progresso contínuo de seus países nas áreas de educação e saúde, mas continuam enfrentando barreiras que as impedem de ter as mesmas oportunidades que os homens na área econômica, ressalta o Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH) da região. O fato, traz, inclusive, prejuízos financeiros. De acordo com o estudo, essa falta de participação feminina na força de trabalho custa, em estimativa, US$ 89 bilhões por ano ao território.
A maior parte dos países da Ásia e do Pacífico não tem leis específicas para a violência doméstica. Onde há, a legislação não é efetivamente implementada. E a baixa representatividade de mulheres nas instituições políticas, econômicas e legais de suas nações contribui com a manutenção da desigualdade de gênero.
Sul americano
Segundo a especialista, no entanto, a inserção de mulheres no mercado de trabalho não necessariamente representa um passo para a inserção política. “A inserção no mercado da mulher brasileira ainda é feita de forma muito segmentada, ocupando nichos menos valorizados”, cita. Baseado em informações de aproximadamente 60 países, o documento cita ainda a maternidade das mulheres latino-americanas como uma das dificuldades para a plena participação na economia e na política Diretora sênior do Programa de Mulheres Líderes e Paridade de Gênero do World Ecomic Forum e uma das autoras do relatório, Saadia Zahidi defende uma ligação direta entre competitividade econômica e a menor desigualdade. “O mundo está focado em criação de empregos e crescimento econômico e a igualdade de gêneros é a chave para realizar esse potencial e estimular economias”, afirmou. No mundo, os países nórdicos apresentam os maiores índices de redução de desigualdade, ultrapassando os 80%. No caso brasileiro, especialistas afirmam reconhecer a redução da desigualdade e apontam a existência dos programas sociais como uma das motivações da mudança. “Os programas de transferência de renda têm