Hpe-repartição da riqueza
Segundo Platão, o problema da atribuição das riquezas a este ou aquele individuo não é uma questão de justiça social. A repartição da riqueza tem a ver com as funções exercidas por cada individuo. Platão preocupa-se em retirar às classes superiores o sentimento de propriedade. Quanto aos trabalhadores seriam livres de possuir e trocar bens materiais, podendo enriquecer mas com limites. Platão defende ainda a criação de uma sociedade onde se atribua propriedades iguais a todos os cidadãos.
Aristóteles por outro lado, opunha-se a Platão pois recusava a comunidade dos bens, nomeadamente da terra. Para Aristóteles a comunidade priva o prazer legitimo do cidadão da posse dos bens, para além de que a comunidade dos bens produz mais conflitos do que a desigualdade na distribuição. Diz ainda que não existe igualdade quando se dá a todos a mesma coisa, porque os indivíduos não são iguais entre si, tendo a partilha e o comunitarismo levado à pobreza de todos.
De acordo com Adam Smith, o rendimento nacional subdivide-se em 4 aspectos; o salário das pessoas ocupadas na produção, que deve corresponder ao mínimo necessário para que o trabalhador possa assegurar a sua subsistência. Adam Smith, admite que o salário tenda a evoluir conforme a economia, em expansão. O lucro do capital, que parte do preço que remunera o capital, leva à acumulação de capital, existe assim como forma de compensar os riscos do investimento. A renda, que é a diferença entre o preço da colheita e a soma dos salários e dos lucros a pagar, é paga ao proprietário. Adam Smith defende que, como a terra é limitada,e uma vez que há sempre rendeiros que procuram alugar a terra, o seu preço deve ser monopolizado. Os salários dos trabalhadores não produtivos nos quais se incluem os criados, os funcionários, os membros das profissões liberais e os produtores de serviços, devem ser pagos através da transformação de impostos da classe produtiva.
Jean-Baptiste Say formula