Analise juridica do filme a condenaçao
Esse é o caso de "A Condenação", produção independente de 2010 lançada pela Fox Searchlight e dirigida por Tody Goldwyn (aquele almofadinha de "Ghost", que morre e é levado pelos espíritos do mal direto pro inferno, lembra?).
Veja bem, este filme não se destaca por suas qualidades técnicas. A direção é correta, mas convencional. Não vemos nela nada que ouse sair do lugar comum em termos de criatividade cinematográfica. No entanto, o que chama atenção mesmo é a incrível história real que serve de base para o roteiro de Pamela Gray.
É mais ou menos o seguinte: Betty Anne Waters sempre foi muito apegada ao irmão Kenny. Oriundos de um lar disfuncional, os dois encontravam em sua parceria infantil a coragem necessária para enfrentar a vida. Depois de anos conturbados, cheios de afastamentos e problemas de todos os tipo, eles estavam próximos novamente. Isso até Kenny ser preso por um assassinato que não cometeu, sendo condenado a prisão perpétua. Betty, que era uma garçonete e mãe de dois filhos, simplesmente não conseguiu ficar de mãos atadas. Diante de um julgamento parcial, provas inconclusivas e totalmente refutáveis, a mulher colocou sua vida de lado e entrou em uma faculdade de direito, para assim conseguir provar a inocência do irmão.
Ela perdeu tudo durante este processo. Seu marido lhe abandonou, e os filhos preferiram morar com o pai. As derrotas e injustiças para se chegar ao resultado final (que levou mais de 10 anos) foram praticamente insuportáveis - mediante a futilidade dos interesses por trás da condenação. Mas ela resistiu, e a recompensa