Automação de bibliotecas

A automação de bibliotecas teve como pioneiros Paulk Otlet, que criou o termo documentação, além da CDU (Classificação Decimal Universal) e Vannevar Bush, que idealizou a máquina MEMEX (Memroy Extended), que consistia em um sistema hipertextual multimídia e continha grandes quantidades de documentos textuais e também figuras, fotos e gráficos microfilmados, tal mecanismo que era controlado por meio de teclados e botões, tinha por objetivo que se pudessem visualizar, ao mesmo os documentos tempo duas telas, permitindo a sua modificação ou acréscimo de novas informações. Há muito tempo, as bibliotecas fazem uso da tecnologia para aperfeiçoar os serviços prestados, fizerem parte desta história as máquinas de escrever e mais atualmente, o computador passou a modificar algumas operações ligadas à biblioteconomia, desde a forma de descrição de um documento até o seu formato de apresentação. O impacto do computador tem sido tão grande, que algumas pessoas prevêem um futuro em que não mais se utilize o papel nas bibliotecas, ou que o seu uso diminua consideravelmente.
A automação de bibliotecas compreende a mecanização e também a informatização das bibliotecas. A IBM e Remington inventaram maquinas para manipular a informação, que mais tarde deram origem ao computador e começaram a utilizar cartões e fitas perfuradas.
A história da automação de bibliotecas pode ser dividida nas seguintes eras: A era pré-computador; Cartões perfurados; A era da computação off-line (anos 1960 até o início dos anos 1970) e os sistemas online (década de 70).
Na era pré computador destacam-se a publicação da classificação decimal de Dewey, em 1876; a classificação da biblioteca do congresso em 1901 e a criação de princípios de regras gerais para a catalogação, no século XX. Nos anos 50, com as guerras que aconteceram (Guerra fria e II Guerra Mundial), houve uma aceleração no progresso tecnológico e mais ou menos nessa época deu-se o início da computação, também em decorrência