Auto desenvolvimento
O objetivo do estudo é fazer uma revisão da literatura brasileira sobre inovação e desenvolvimento a partir da década de noventa, visando “sistematizar o pensamento gerado no Brasil a respeito das características e determinantes do desempenho das empresas atuantes no país em matéria de P&D, geração de tecnologias e inovação em processos e produtos”. No Brasil, investe-se pouco em P&D, o aprendizado é “passivo”, as inovações são “defensivas”, o sistema de inovações fragmentado e “imaturo”. As comparações internacionais confirmam, com riqueza de detalhes, este padrão, que pouco se modifica ao longo do tempo. o investimento em inovação integra o portfólio de investimentos das empresas, as baixas taxas de crescimento e investimento que prevaleceram ao longo do período explicam, ao menos em parte, pelo lado das empresas, tal padrão de gastos em inovação e a busca reduzida de conhecimento junto aos demais componentes do sistema nacional de inovações. Acresce a isto o papel importante que desempenha a importação de tecnologia no processo de inovações no Brasil. Na história brasileira, coube ao Estado um papel fundamental na identificação da inovação como um tema prioritário para o desenvolvimento. A especificidade de recursos naturais é um forte propulsor dos esforços de inovação Parece-me especialmente alvissareiro o interesse de novas gerações de pesquisadores pelo assunto e, no campo institucional, o renovado interesse de instituições públicas, federais e estaduais, assim como o engajamento na realização de pesquisas de instituições que representam os interesses do empresariado industrial, primum móbile do processo de inovação. Este processo, difundido através do sistema universitário, tende a formar um universo de pesquisadores dotado de “massa crítica”.
Saúde no Brasil: Algumas Questões Sobre o Sistema Único de Saúde (SUS)
São abordados vários aspectos