auto desenvolvimento
MARIA RITA GRAMIGNA
“Ultimamente não tenho participado de treinamento. Minha empresa está em época de redução de custos!”
“O número de cursos oferecidos por minha empresa vem diminuindo a cada dia!”
“A empresa exige desenvolvimento, mas não oferece treinamento!”
“Solicitei autorização para participar de um congresso e a direção não aprovou”.
Estas são algumas afirmações que tenho ouvido regularmente dos profissionais com os quais tenho contato.
Indicam uma tendência irreversível: o desenvolvimento das pessoas, antes financiado pela empresa em todo o seu processo, passa a ser compartilhamento entre as partes.
No entanto, faz-se necessário alertar para alguns pontos importantes nessa nova ordem.
Hoje em dia todas as ações de treinamento e desenvolvimento de pessoal estão atreladas aos objetivos organizacionais, obedecem a diretrizes estratégicas e deixam claros os resultados a alcançar.
Esta mudança de paradigma implica em uma nova postura pessoal frente ao desenvolvimento profissional. Exige o investimento próprio na ampliação e no domínio de novas competências.
Uma das iniciativas apropriadas para o momento diz respeito à definição de indicadores de desempenho desejado.
Se por um lado exige-se do profissional o investimento em si mesmo, é de responsabilidades dos seus gerentes negociar e definir padrões de desempenho, divulgar os perfis de competências necessários para a obtenção de resultados e apontar indicadores que possam nortear os investimentos das pessoas.
INDICADORES DE DESEMPENHO
A diferença entre o desempenho real e o desempenho esperado é o ponto de partida para as decisões pessoais de auto-desenvolvimento e para os planos de treinamento empresarial.
A forma de verificação do “gap” é feita, geralmente através do feedback, avaliações formais ou informais.
Para que o resultado da avaliação seja passível de realinhamento, é necessário estabelecer indicadores de