Auto combustao humana
Os casos de CHE narrados desde então apresentam algumas características em comum: • a vítima é quase completamente consumida pelas chamas, geralmente no interior da própria residência;[2] • os primeiros a encontrar os corpos carbonizados relatam ter percebido o cheiro de uma fumaça adocicada nos cômodos onde o fenômeno ocorrera; • os corpos carbonizados apresentam as extremidades (mãos, pés e/ou parte das pernas) intactas, mesmo que o dorso e a cabeça estivessem irreconhecíveis; • o cômodo onde o corpo é encontrado mostra pouco ou nenhum sinal de fogo, salvo algum resíduo na mobília ou nas paredes.[2]
Em casos raros:
• os órgãos internos da vítima permaneciam intactos, enquanto a parte externa era carbonizada; • alguns sobreviventes desenvolveram queimaduras estranhas no corpo, sem razão aparente para tal, ou emanaram fumaça sem que existisse fogo por perto.
A autocombustão humana é muito rara, mas aparece frequentemente na história. Na Inglaterra do século 17, uma idosa foi encontrada totalmente carbonizada em sua cabana; o corpo estava queimado, nada mais ao redor. Nem mesmo as cortinas ou o lençol da cama ao lado. Outros dois casos parecidos foram relatados na Inglaterra entre 1850 e 1960. Nos Estados Unidos da década de 1940 também há o relato de um homem que pareceu explodir na rua. Do nada, o fogo saiu de dentro do seu corpo causando verdadeiro terror entre as pessoas da rua.
O professor Beach é um entusiasta no assunto e diz ter relatos de mais de 500 casos de autocombustão humana. Pesquisadores mais céticos dizem que, comprovadamente, há apenas seis ocorridos desde 1850 até os dias de hoje. O maior problema até 2004 é que as vítimas nunca sobreviviam para relatar, até que um caso intrigante ocorreu na Bélgica: uma mulher começou a se incendiar e foi salva pelos filhos; ela disse que sentiu um calor muito forte no braço e quando notou, havia fogo na sua pele.
As centenas de casos de combustão espontânea humana desde