AUTISMO
Maria Rosangela Bez
A partir da DSM-51 o Transtorno Global do Desenvolvimento passa a chamar-se Transtorno do Espectro Autista, inserido na categoria diagnóstica dos Transtornos de Neurodesenvolvimento. Que inclui, o transtorno autista (autismo), o transtorno de Asperger, o transtorno desintegrativo da infância e os transtornos invasivos do desenvolvimento sem outra especificação, conforme a DSM-5 (APA 2012).
O Transtorno do Espectro Autista é um distúrbio do desenvolvimento neurológico e deve estar presente desde a infância ou do início da infância, mas pode não ser detectado mais tarde devido a mínimas demandas sociais e do apoio dos pais ou responsáveis nos primeiros anos. Esse distúrbio passa a ter dois domínios: sociais/comunicação déficits e interesses fixados e comportamentos repetitivos (APA, 2012).
Segundo a DSM-5 a classificação do Transtorno do Espectro Autista deve satisfazer os critérios A, B, C e D, conforme exposto a seguir.
A. Déficits persistentes na comunicação social e na interação social através de contextos não contabilizados pelos gerais atrasos de desenvolvimento. Pode manifestar-se por todos os três itens seguintes:
1. Déficits na reciprocidade socioemocional, variando de abordagem social anormal e insuficiente, com conversa através da partilha reduzida de interesses, com emoções que afetam a resposta, até a total falta de início de interação social.
2. Déficits em comportamentos comunicativos não verbais utilizados para a interação social, que vão desde a falta de integração na comunicação verbal e não verbal, através de alterações no contato visual e linguagem corporal, ou déficits de compreensão e uso da comunicação não verbal, até a total falta de expressão facial ou gestos.
3. Déficits no desenvolvimento e na manutenção de relacionamentos adequados ao nível de desenvolvimento (além daqueles com os cuidadores), que vão desde dificuldades de ajuste do comportamento para atender