Autismo e Sexualidade

Introdução
Pesquisas indicam que a interação da família com a pessoa autista é essencial, ainda mais se tratando da sexualidade, caso haja uma repressão pode trazer uma conduta sexual inadequada. A vida sexual é uma experiência emocional que pode ocorrer de diversas maneiras, desejos, excitação e orgasmo. É descoberta e experimentada, se desenvolvendo através de assimilação de normas e regras sociais.
A sexualidade do autista ainda é vista pela sociedade como um tabu, que quando é ignorada, ou também negada, contribui para o surgimento de comportamento inadequado. (ALMEIDA, 2008).
A falta de informação sobre o assunto dificulta se torna um obstáculo para o familiar orientar a pessoa autista sobre sua sexualidade, por achar que não irão compreender, pois elas precisam de respostas coerentes às suas solicitações afetivo-sexuais.
A interação da comunicação precisa ser encorajada ou devemos abrir formas de comunicação alternativas para que possa expressar seus sentimentos e suas fantasias envolvendo seu corpo, suas experiências sensórias, perceptivas. O uso da criatividade precisa ser investido, num campo, artístico, musical, plástico, a fim de que possam expressar sua subjetividade concomitante as transformações da sua sexualidade. (SILVEIRA, 2008).
Para proteção da pessoa com deficiência os pais costumam trata-los de forma infantilizada, negando assim sua sexualidade (MACEDO; TERRASSI, 2009). Segundo essas autoras (op.cit), elas são privadas de orientação sexual e a falta de informação gera um preconceito e limita o direito dessas pessoas ao exercício de uma vida sexual livre, plena e satisfatória.
Na puberdade quando ocorrem as mudanças no corpo, o autista pode se comportar de modo inadequado ao manipula-lo por falta de aprendizado, o que pode ocasionar ansiedade e sofrer repressões sociais.
A falta de compreensão das normas e regras sociais pode levar uma pessoa autista a tirar a roupa ou masturbar-se em público. A falta de empatia pode fazer que um