Autismo e equoterapia

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Em 1943, o autismo foi conceituado pela primeira vez por Leo Kanner, como uma doença da linha das psicoses, caracterizada por isolamento extremo, alterações de linguagem e comunicação como gestos, expressões faciais, contato visual, e movimentos estereotipados. Nessa época, a etiologia estava relacionada com dificuldades afetivas entre mãe e filho, que comprometiam o contato social, idéia extremamente difundida até meados dos anos 70. Hoje, essa doença é definida como um conjunto de sintomas de base orgânica, com implicações neurológicas e genéticas.
O autismo, entendido como um transtorno neuropsiquiátrico, faz parte de um grupo de condições definidas como transtornos invasivos do desenvolvimento (TIDs), ou transtornos do espectro do autismo. Os déficits se manifestam desde o inicio da vida.
Há vários tipos de TID definidos pela American Psychiatric Association (DSM-IV R) que incluem transtorno autista, transtorno de Rett, transtorno desintegrativo da infância, transtorno de Asperger e TID – Sem Outra Especificação (TID-SOE). Definição do DSM-IV-R (2002).
No Manual de Classificação Internacional das doenças (CID-10), os TIDs recebem títulos similares, ainda que não idênticos. O CID-10 inclui também outras duas categorias, Autismo Atípico e Transtorno Hiperativo Associado com Retardo Mental e Movimentos Estereotipados. Definição da CID-10 (2000) Autismo infantil.
O transtorno apresenta outras manifestações específicas, como: fobias, perturbações de sono ou da alimentação, crises de birra, agressividade, automutilação.
Algumas crianças, apesar de autistas, apresentam inteligência e fala intactas, outras parecem fechadas e distantes, ou presas a comportamentos restritos e rígidos. Os diversos modos de manifestação do autismo estão relacionados ao espectro autista.
Muotri, Carromeu e Marchetto (2010) manipularam os neurônios espelho de pacientes com Síndrome de Rett modificando a atuação deles e consequentemente houve alteração do comportamento autista.
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