Autismo e Deficiência Física
O cidadão B.A nasceu no dia 20/10/2010, de uma cesariana, na clínica Santa Fé. Hoje com cinco anos de idade, ele e sua família são residentes do bairro Mocambinho, em Teresina, onde se encontra matriculado numa escola regular, cursando a alfabetização, além de possuir atividades extras no seu contra turno realizadas na APAE. B.A foi diagnosticado com Espectro Global Autista. Após 2 anos e 9 meses de idade, a mãe do rapaz percebeu certa diferença com relação ás outras crianças, no que diz respeito ao desenvolvimento da linguagem e o caráter introvertido do seu comportamento. O que mais chamava atenção eram movimentos estereotipados como o balançar das mãos incontrolavelmente, a afasia sem consequências aparentes (anatômicas-funcionais) e as crises de extrema tristeza, aparentemente sem razão alguma. Sua mãe não via a necessidade, por hora, de matriculá-lo em nenhuma instituição de ensino, já que por ser dona de casa ela sempre o supervisionava. Seu relacionamento com outras crianças dava-se nas tentativas frustradas de seus primos, com mesma faixa etária e que o visitava aos finais de semana, de tentar incorporá-lo nas típicas brincadeiras infantis. Os pedidos eram recusados, fazendo do ignorar um ato frequente de B.A quando estimulado. A mãe, por sua vez, relevava. Até que 3 meses depois, prestes á completar seus 3 anos, B.A batera forte com a cabeça no quintal de sua casa. O choro se sobrepôs ás pouquíssimas palavras e grunhidos presentes no seu repertório, além da retração total de seus movimentos. Foi um final de tarde e cair da noite de aflição para sua mãe, que só viu seu filho sair daquele estado quando ele adormeceu.
Preocupada, seguiu o conselho de amigos e familiares e, juntamente com seu marido, levou-o na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, a APAE. Lá fez uma triagem com a psicóloga e a fonoaudióloga, as quais recomendaram que o levasse para um neuropediatra. Depois do laudo, constatando autismo infantil, a mãe