Diversos
A partir dos anos 1960, teve início a introdução de novos conceitos e práticas educativas no planejamento curricular em prol da educação inclusiva nas escolas. A educação passa a ser um direito universal para todas as pessoas independente de qualquer particularidade incluindo aquele com necessidades físicas, intelectuais e outros. Educadores e profissionais de outras áreas específicas desenvolvem um trabalho em equipe com objetivo de desenvolver planos para bem atender a especificidade de cada caso entre as crianças especiais. Neste caso, as crianças com autismo e crianças portadoras de outras necessidades, atualmente são mais desenvolvidos e independentes, devido aos estímulos e recursos profissionais que dispõem a possibilidade de combate à desinformação sobre assuntos tão complexos.
Palavra-chave: Introdução de novos conceitos. Práticas educativas de inclusão. Direito Universal de Educação.
1. INTRODUÇÃO
Aqui no Brasil, as raízes do movimento de inclusão escolar devem-se a algumas declarações internacionais que influenciaram a formulação das leis e políticas de educação brasileira. Iniciaram-se movimentos mundiais de luta pelos direitos humanos, a partir da década de 40, tornando-se mais intensa a partir da década de 90 onde se abordava fortemente a intenção de tornar possível o acesso universal à escola, incluindo crianças e jovens com qualquer deficiência física, mental, emocional, etc.
Durante a década de 90, esta idéia de inclusão, aqui no Brasil, se incorporou através de um modelo democrático de educação pela elaboração de leis para fundamentar e exigir que estes planos fossem postos em prática. Para tanto, foi necessário a exigência de mudança dos sistemas educacionais em vigor. O objetivo destes movimentos era justamente descartar um modelo educacional que continha uma concepção excludente, não se preocupando em incutir em seus alunos, o respeito mútuo e a valorização das diferenças especiais existentes entre os colegas na escola.