Autismo infantil, transtorno bipolar e retardo mental em portador de síndrome da rubéola congênita.
P tem um irmão de 12 anos sadio, ele, entretanto teve uma série de complicações no parto, adquirindo várias doenças dentre elas a rubéola. Com um ano de idade teve pneumonia, caxumba e meningite viral. Aos dois anos apresentou bronquite. Aos três anos desenvolveu crises convulsivas parciais motoras, sendo medicado com Carbamazepina e Valproato até os oito anos. Foi diagnosticado aos cinco anos com encefalopatia crônica devido a rubéola congênita (ASSUMPÇÃO JR e KUCZYNSKI, 2002).
Em relação às características do autismo, P apresenta maneirismos como passar o dia correndo e pulando, estereotipias gestuais, flapping, risos imotivados, interesses restritos, não aceita toque ou afago (ASSUMPÇÃO JR e KUCZYNSKI, 2002).
Há um ano da admissão ao tratamento ocorreu piora em seu quadro clínico, com crises de risos imotivados e agitação psicomotora que duravam cerca de 40 minutos e desinteresse escolar. Além disso, surgiu a hipótese de transtorno afetivo bipolar em autismo associado à síndrome da rubéola congênita, sendo introduzida litioterapia (ASSUMPÇÃO JR e KUCZYNSKI, 2002).
Seu quadro clínico tornou-se pior com o passar do tempo apresentando-se apatia, choro frequente, insônia terminal, recusa alimentar necessitando internação para alimentação por sonda, indiferente ao que se passava ao seu redor, latência de resposta, pensamento empobrecido, ecolalia, flapping, balanceio de tronco, humor depressivo com lentificação psicomotora, reconhecimento olfativo e auto-mutilação. Em consequência do uso de lítio, desenvolveu diabetes, sendo então substituído por