autencidade
Taylor apresenta uma antropologia ancorada na moral e na ontologia. Desde sempre o humano é moral e desde sempre o humano é humano.
A perspectiva da autenticidade supõe uma visão integral de ser humano, uma paidéia
(formação), um olhar que considere os elementos objetivos constitutivos do ser humano e que precisam da ciência objetiva para serem tratados, mas inseridos numa visão mais ampla e que resguarde o fenômeno humano e social numa linguagem rica, daí os temas aqui propostos: antropologia filosófica, ontologia moral, identidade, avaliações fortes, sentimentos morais, configurações morais, self expressivo e ideal moral.
“Quem educa o humano é o humano. Só o humano constrói o humano”.
A antropologia filosófica de Taylor é essencialmente uma filosofia moral e não apenas no sentido genérico de que toda antropologia filosófica acaba por veicular uma componente normativa. O ser humano normal é um ser ético, situado num espaço dialógico, portador de distinções valorativas e capaz de aprender a distinguir o certo do errado, o bem do mal.
Na prospectiva tayloriana o sujeito moral não cessa nunca de ser aquele agente humano encarnado, isto é, o ser que cresce fisicamente e que vai conhecendo seu próprio corpo também vai crescendo moralmente e aprendendo fazer distinções valorativas.
As noções fundamentais da antropologia filosófica tayloriana são: avaliações fortes e fracas, quadros de referência indubitáveis, articulações e self, ou doagente humano enquanto portador de uma identidade, de um determinado tipo de orientação no espaço moral.
Segundo Taylor, questões como o respeito à vida, à integridade, ao bem-estar e à prosperidade dos outros são exigências sentidas como morais em todas as sociedades humanas, “são intuições morais incomumente profundas, potentes e universais” (TAYLOR,1997, p. 17)
A educação humana está sempre inserida num espaço onde pode contar com sentimentos viscerais, mas