Austrália
Religião na Austrália
A religião na Austrália é diversificada. Não há uma religião oficial do Estado, o estabelecimento da mesma é proibida pela Constituição australiana.
Anterior à colonização europeia, em 1788, pessoas de várias fés tiveram contato com os povos aborígenes australianos. Este contato se dava através de exploradores, pescadores e sobreviventes dos inúmeros naufrágios. Tiveram inúmeros artefatos recobrados por estes contatos, embora não haja nenhum registro de influência à religião aborígene.
O cristianismo foi introduzido com a colonização europeia da Austrália a partir de 1788. Das denominações cristãs, a mais predominante era a Igreja Católica Romana, encontrada entre irlandeses condenados e Anglicanos, entre outros prisioneiros. Outros grupos eram também representados, por exemplo, pelos Tolpuddle Mártires, que eram metodistas.
Após a colonização, alguns marinheiros e prisioneiros muçulmanos foram à Austrália em navios de condenados. Afegãos se estabeleceram no país na década de 1860, na década de 1870 malaios diversos foram recrutados (a maioria, subsequentemente, foi repatriada). Apesar disso, o Islã não era uma força durante este período.
Durante a década de 1800, os colonizadores europeus levaram suas igrejas tradicionais à Austrália, inclusive a Igreja da Inglaterra (hoje Igreja Anglicana), e a Metodista, Católica, Presbiteriana, Congregacional e Batista.
Com exceção de uma pequena mas significante população luterana descendente de alemães, a sociedade australiana, em 1901, era predominantemente anglo-celta, com 40% da população pertencendo à Igreja Anglicana, ainda Igreja da Inglaterra, 23% de católicos, 34% de outras linhagens cristãs e 1% professavam religiões não-cristãs. O primeiro censo, realizado em 1911, mostrou que 96% da população se identificou como