neofilia
Será que você padece de Neofilia? Senão, certamente conhece alguém assim…
Vivemos na era da informação e nunca foi tão fácil o acesso ao conhecimento. Todos os dias somos constantemente bombardeados por notícias oriundas dos quatro cantos do mundo. Hoje tomamos conhecimento de um furacão que assola o golfo do México, de um terremoto nas ilhas do Pacífico, de uma leve queda na bolsa de Nova York. A preocupação de nos mantermos informados é cada vez maior. Por outro lado, parece que o homem nunca foi tão desconhecedor da essência das coisas e, de modo especial, daquelas que se passam em seu próprio interior…
Tal facilidade de acesso à informação acabou também por gerar uma certa banalização do saber. O tempo tem se tornado cada vez mais curto e, entretanto, muitas são as coisas que se deseja conhecer. Seguindo esta tendência, a imprensa então passou a narrar os fatos de modo cada vez mais suscinto, rápido e simplista. São as denominadas pílulas da informação. E sobre a razão disto, os publicitários argumentam que qualquer informação um pouco mais profunda ou que apresente uma maior riqueza de detalhes poderá vir a fadigar o leitor. Sendo assim, quanto menor for a notícia, tanto maior será a probalidade dela ser lida.
Com efeito, esta hipertrofia da informação também está atingindo os ambientes acadêmicos. Os especialistas afirmam que os professores que vão ensinar a esta nova ”geração da imagem”, devem sempre fazer uso de novos métodos, de novas ferramentas didáticas para tentar atrair a atenção dos alunos: “Parece que o culto à magreza também atingiu os meios acadêmicos. Os livros, os artigos, as conferências devem ser curtas, ninguém dispõe de muito tempo para ler ou ouvir. O único modo de sobreviver está em ser rápido, curto”.
Todavia, para que a informação possa realmente alcançar o grande público, não basta que ela seja breve ou simples. Ela também deve vir acompanhada de outro elemento que para as atuais gerações têm