Aulas tecnico de enfermagem
LAMS, Alinny Rodrigues POUBEL, Bárbara Melo GUERRA, Fernanda Silva PESSOA, Tatiana dos Reis 1. INTRODUÇÃO Este trabalho foi elaborado pelas alunas de graduação do 6º período da Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa da Universidade Federal Fluminense. A eutanásia nos conduziu a refletir sobre temas como o direito de viver, de morrer, de dispor da própria vida e da vida de outros. Através dos tempos, a eutanásia sofreu, quanto ao seu significado, enfoques diferentes. Antigamente, segundo Haring (1974), significava morte honrosa, bonita, sem sofrimentos atrozes. Hoje é definida como “o emprego ou abstenção de procedimentos que permitem apressar ou provocar o óbito de um doente incurável, a fim de livrá-lo dos extremos sofrimentos que o assaltam.” (LEPARGNEUR, 1999, p. 43) A equipe de enfermagem por ser um elemento da equipe de saúde, geralmente deparase com doentes incuráveis, com dores intensas, não tendo respostas aparentes aos medicamentos oferecidos, levando-os a acreditar que a morte é a solução para o término de seu sofrimento, solicitando o pedido de eutanásia. Geralmente, não desejam mais nenhum tipo de cuidado, não desejam ver ninguém e querem ficar sozinhos, e se for permitido a eles decidirem sobre seus cuidados ou sobre a si próprio, eles se auto - destroem. Esta situação nos leva a questionar sobre qual a percepção e o comportamento da equipe de enfermagem fronte a este fato, e a partir daí identificar que ponto a ética e a religião vão influenciar na sua decisão de apoiar ou não a eutanásia. Por ser um assunto que irá fazer parte da realidade de nós futuros enfermeiros, a eutanásia nos despertou o interesse pois é de grande valia o apoio, a compreensão e a participação do enfermeiro e de outros profissionais de enfermagem junto ao paciente, principalmente nos momentos mais difíceis de aceitação aos efeitos que a enfermidade acarreta para o mesmo.
Create PDF with PDF4U. If you wish to remove