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Durante muito tempo a inflação foi um problema que se tornou característica da economia brasileira, e podemos afirmar com clareza que várias fontes da inflação como, por exemplo, a da demanda, a inflação de custos, a inercial, entre outras, que ocasionaram este problema por volta da década de 50, mas que começou a ser um pouco mais controlada anos depois com a implantação de um novo plano, o Plano Real.
A necessidade de o governo suprir a infraestrutura de transportes, saneamento, energia, entre outras coisas, ou seja, o crescimento do país provocou nos anos 50 e 60 um forte índice de inflação que ficou conhecida com o Déficit do Tesouro, onde o déficit público estava elevado. Com isso o governo teve que emitir cédulas de dinheiro; e quanto mais dinheiro corria maior era à busca por consumo, ocorrendo num período onde a economia não esperava que houvesse o crescimento da demanda.
Entre os anos 1964 e 1973 a política de combate se dividiu em duas fases, a primeira delas foi chamada de Tratamento de Choque, ou seja, políticas monetária e fiscal altamente restritivas para fazer as taxas de inflação caírem rapidamente. Ademais, o Fundo também era favorável à unificação das taxas de câmbio, medida que, se fosse adotada no Brasil, traria problemas políticos e econômicos para o governo brasileiro. E a segunda foi chamada Política Gradualista que correspondeu ao combate por práticas planejadas. Foi lançado o PEM (Programa de Estabilização Monetária).
O Programa de Estabilização Monetária foi lançado em outubro de 1958, tendo como principal objetivo exatamente reduzir as taxas de inflação sem pôr em risco a execução dos investimentos do Plano de Metas. Propunha-se a dar mais consistência ao Plano de Metas através da busca de meios não inflacionários para financiar seus investimentos (PEM, 1958: III). Em termos das causas da inflação, o programa identificou uma inflação de demanda devida, por exemplo, a um crescimento excessivo dos meios de pagamentos