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Histórico
O tiro de partida para a competição interna provavelmente foi dado em 1916, quando o francês Henry Fayol publicou sua obra Administração Industrial e Geral. Nela, Fayol decretou que a Administração deveria obedecer 14 princípios gerais, um dos quais é o da Unidade de Comando: cada empregado deve receber ordens de um e apenas um superior. Foi a observância estrita desse princípio que produziu as estruturas organizacionais em forma de pirâmide e a conseqüente necessidade de se competir internamente para alcançar os níveis hierárquicos superiores das empresas. Nos dias de hoje, essa histórica modalidade de competição interna tornou-se bem mais acirrada por conta da tendência de enxugamento e redução de níveis hierárquicos das estruturas das organizações.
A competição interna tornou-se comum
Atualmente, as políticas que produzem competição interna tornaram-se comuns. Os exemplos incluem o uso do método da distribuição forçada nas avaliações de desempenho, pelo qual apenas um número limitado de funcionários podem receber a avaliação mais alta e a correspondente recompensa; prêmios atribuídos a indivíduos por meio de programas do tipo “empregado do mês”; concursos entre departamentos ou entre funcionários de um mesmo departamento, como por exemplo, entre vendedores ou entre equipes de venda.
O que todas essas práticas têm em comum é o fato de criarem processos competitivos, isto é, processos classificatórios em que apenas o primeiro classificado é premiado. Nos processos competitivos, a premiação de um significa a não premiação de todos os outros. Apenas o primeiro classificado é considerado “vencedor”; todos os outros recebem o rótulo de “perdedores”.
O caso dos bancos de investimento
A competição interna é emblemática do setor de bancos de investimento, cuja função básica é assessorar negócios como aberturas de capital, emissões de ações, aquisições e fusões de empresas. A cultura dessas instituições apresenta três