AULA TEM 7
Se por um lado a diversidade cultural promove o surgimento de novas organizações políticas, religiosas e culturais, por outro, é motivadora de conflitos, guerras e movimentos ideológicos hegemônicos, totalitários e radicais.
Num mundo globalizado, cada vez mais cedo, precisa-se aprender a conviver com as diferenças sem que elas continuem a representar uma ameaça ou o que a ideia de “certo e errado”, seja algo a ser concluído e determinado pela pressão de sociedades com mais privilégio histórico, político, econômico, cultural ou tecnológico.
Estima-se que atualmente apenas cerca de 15% dos países sejam etnicamente homogêneos, é completamente irracional, portanto, que na chamada “era espacial” as sociedades ainda queiram padronizar comportamentos, impor regras ou rótulos a qualquer tipo de povo ou raça do planeta. É preciso desde cedo, tornar as diversidades humanas divulgadas, conhecidas e explicadas em seu contexto histórico e geográfico, para que através da compreensão, se obtenha tolerância e respeito nas convivências sociais, eliminando em definitivo, desnecessário o misoneísmo do nosso instinto de preservação.
O Multiculturalismo (ou pluralismo cultural) já é uma realidade em lugares como Canadá e a Austrália. Já em alguns países da Europa, percebe-se um sentimento monoculturista que tenta, de forma sutil, fazer com que os imigrantes assimilem a cultura local em detrimento a sua própria identidade natural.
Uma das formas mais cruéis de