AULA EXPERIMENTAL: ANÁLISE DE SECREÇÃO VAGINAL
A realização de experimentos ajuda a aproximar a química vista na sala de aula do cotidiano dos alunos, tornando assim as aulas mais dinâmicas. Os experimentos propiciam ao aluno uma compreensão mais científica das transformações que nelas ocorrem.
Por precaução rotineira ou até para verificar o condicionamento da saúde, são realizados exames que identificam se há alguma bactéria, vírus ou fungos capazes de prejudicar a saúde da pessoa.
Neste caso, a coleta de secreção vaginal identifica desequilíbrios da flora vaginal provocado por diferentes microrganismos que vivem no próprio aparelho genital feminino ou que contaminaram a região. Muitos dos corrimentos são causados pela proliferação de bactérias naturais da mulher pelo desequilíbrio do pH vaginal ou até mesmo por bactérias intestinais.
Para detectar as alterações, é utilizado a Coloração de Gram. Técnica de coloração de diferenciação de microorganismos através das cores, para serem observados em microscópio óptico. Após serem tratadas com diferentes corantes, as bactérias adquirem cores diferenciadas. Desta forma, ficam roxas quando classificadas Gram-positivas e vermelhas, quando Gram-negativas.
2. PARTE EXPERIMENTAL
2.1 MATERIAIS E REAGENTES
- lâmina
- Swab
- luvas
- violeta-de-metila
- lugol ou iodo de gram
- safarina
- álcool etílico a 95% ou acetona
- microscópio
2.2 PROCEDIMENTOS E METODOLOGIA
Inicialmente a coleta da amostra de secreção vaginal foi feita por uma enfermeira que retirou o material da paciente.
Logo, com o swab em mãos espalhou pela lâmina o conteúdo e sobre uma grade deixou repousar. Em seguida, com a lâmina já seca, cubriu-se pigando gotas de violeta-de-metila e deixou-se agir por 15 segundos.
Adicionou-se água ao esfregaço, em cima do violeta de metila, cobrindo toda a lâmina, deixando agir por mais 45 segundos. Após o tempo corrido, escorreu-se o corante e lavou-se a lâmina em um filete de água corrente. Cobrindo a lâmina com lugol ou iodo de gram,