Aula de Português: Encontro e Interação
Um exame mais cuidadoso de como o estudo da língua portuguesa acontece, desde o ensino fundamental, revela a persistência de uma pratica pedagógica que, em muitos aspectos, ainda mantém a perspectiva reducionista do estudo da palavra e da frase descontextualizadas (p19)
Com enormes dificuldades de leitura, o aluno se vê frustrado no seu esforço de estudar outras disciplinas e quase sempre “deixa” a escola com a quase inabalável certeza de que é incapaz (p20)
“A escola, como qualquer outra instituição social, reflete as condições gerais devida da comunidade em que esta inserida” (p20)
“É principalmente em atenção a esses fatores ligados à escola que desenvolvo no momento as presentes reflexões e propostas de estudo” (p20)
“O presente trabalho pretende ser, também, uma resposta aos apelos e às exigências de construção dessa mesma cidadania” (p21) É possível documentar, atualmente, uma serie de ações que as instituições governamentais, em todos os níveis, têm empreendido a favor de uma escola mais formadora e eficiente (p21)
“[...] a partir daí, oferecer, ao próprio governo federal e aos estados subsídios para a redefinição de políticas educacionais mais consistentes e relevantes” (p21)
Além disso, estabelecem que os conteúdos de língua portuguesa devem se articular em torno de dois grandes eixos: o do uso da língua oral e escrita e o da reflexão acerca desses usos (p22) Ou seja, a questão em torno de competências textuais tem trazido a dimensão da textualidade para o dia-a-dia da atividade pedagógica ou, pelo menos, conseguiram tirar do centro de interesse a analise puramente metalingüística que prevalecia nos programas de ensino (p23)
“No que se refere às atividades em torno da oralidade, ainda se pode constatar” (p24)
• Uma quase omissão da fala como objeto de exploração no trabalho escolar (p24)
• Uma equivocada visão da fala, como o lugar privilegiado