Aula de filosofia
Turma – Pedagogia
Filosofia da Educação
Profº Msc. Luiz Laerte Soares
5ª AULA
O homem – ação consciente
A ação animal é caracterizada sobretudo por reflexos e instintos. A ação instintiva é regida por leis biológicas, idênticas na espécie e invariáveis de indivíduo para indivíduo. A rigidez dá a ilusão de perfeição, quando o animal, especializado em determinados atos, os executa com extrema habilidade.
Mesmo que alguma criação animal seja perfeita, os atos que a antecedem não têm história, não se renovam e são os mesmos em todos os tempos, salvo as modificações determinadas pela evolução das espécies e as decorrentes de mutações genéticas.
Não há quem não tenha ainda observado com atenção e pasmo o “trabalho” paciente da aranha tecendo a teia, porém esses atos não tem história, não se renovam e são os mesmos em todos os tempos, salvo as modificações determinadas pela evolução das espécies e as decorrentes de mutações genéticas.
Em certas aves chamadas tentilhões, o hábito de fazer ninhos típicos da espécie é tão fixo que após cinco gerações em que essas aves eram criadas por canários, ainda continuavam a construí-los como antes.
Um ato inato não precisa surgir desde o início da vida, pois muitas vezes aparece apenas mais tarde, no decorrer do desenvolvimento: andorinhas novas, impedidas de voar até certa idade, realizam o primeiro vôo sem grande hesitação; gatinhos ao nascerem não esboçam qualquer reação diante de um rato, mas após o 2º mês de vida aparecem reações típicas da espécie, como perseguição, captura, brincadeira com a presa, ronco, matança etc.
Nos animais, os instintos são “cegos” ou seja, são uma atividade que ignora a finalidade da própria ação.
O ato humano voluntário, em contrapartida, é consciente da finalidade, isto é, o ato existe antes como uma possibilidade, e a execução é o resultado da escolha dos meios necessários para atingir os fins propostos.
A INTELIGÊNCIA