Aula de Custos
As matérias-primas, os componentes adquiridos prontos, as embalagens e os outros materiais diretos utilizados no processo de produção são apropriados aos produtos ou serviços por seu valor histórico de aquisição.
Podemos dividir todos os problemas existentes numa empresa com relação a materiais em três campos:
a) avaliação (qual o montante a atribuir quando vários lotes são comprados por preços diferentes, o que fazer com os custos do Departamento de Compras, como tratar o ICMS, como contabilizar as sucatas etc.); b) controle (como distribuir as funções de compra, pedido, recepção e uso por pessoas diferentes, como desenhar as requisições e planejar seu fluxo, como fazer inspeção para verificar o efetivo consumo nas finalidades para as quais foram requisitados etc.); e
c) programação (quanto comprar, quando comprar, fixação de lotes econômicos de aquisição, definição de estoques mínimos de segurança etc.).
São todas elas funções importantes dentro de um sistema global da empresa. Obviamente, para que se saiba quanto de material foi aplicado em cada produto, alguma forma de controle deve ser exercida: menção na própria requisição ao almoxarifado, apontamento pelo chefe do departamento, apontamento por parte de alguém do próprio Sistema de Custos etc.
10.1 O QUE INTEGRA O VALOR DOS MATERIAIS
Uma regra fundamental da Contabilidade Financeira é a que estipula a forma de avaliação dos ativos. A regra geral do Custo Histórico diz respeito ao critério de avaliação e ditames mais específicos que explicitam quais itens compõem o ativo em questão por exemplo, após a aquisição de determinada matéria-prima, a empresa incorre em gastos como:
Transporte
Segurança
Armazenagem
Impostos de importação
Gastos com liberação alfandegária etc.
Como tratar contabilmente esses encargos adicionais ao valor pago ao fornecedor?
Cabe aqui um comentário com relação a uma aparente diferença de tratamento entre os critérios da empresa comercial e os da