Aula 7 AEC 2015
Aula 07
Análise Experimental do Comportamento
FASF – 2015.1
05/05/15
Edward Chace Tolman (18861959)
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Behaviorismo intencional
Sistema de Tolman, que combina o estudo objetivo do comportamento com a ponderação da intenção ou a orientação ou propósito no comportamento
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Para
Tolman,
a intencionalidade do comportamento pode ser definida em termos comportamentais objetivos sem recorrer à introspecção ou aos relatos das sensações do individuo em relação à experiência.
O comportamento está “impregnado” de intenção e visa atingir um objetivo ou aprender a forma de alcançar a meta.
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O rato persiste em percorrer os caminhos do labirinto, reduzindo os erros a cada tentativa, a fim de atingir mais rapidamente a meta.
O que ocorre nessa caso é que o rato está aprendendo, e o fato de aprender, seja em um ser um humano, seja em um animal, é a prova comportamental objetiva da intenção.
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Variáveis intervenientes
Tolman acreditava que as causas iniciadoras do comportamento e o comportamento final deviam ser passiveis de observação objetiva e de definição operacional.
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Relacionou cinco variáveis independentes com as causas do comportamento:
O estímulo ambiental;
Os impulsos fisiológicos
A hereditariedade;
O treinamento prévio
A idade.
O comportamento é uma função dessas cinco variáveis. 7
Entre essas variáveis independente observáveis e o comportamento de resposta resultante (a variável dependente observável), Tolman presumia a existência de um conjunto de fatores não-observáveis, as variáveis intervenientes, que são as verdadeiras determinantes do comportamento.
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A proposição E-R (estímulo-resposta) dos behavioristas deve ser lida então, E-O-R.
A variável interveniente refere-se a tudo o que ocorre dentro do organismo (O) e que provoca a resposta comportamental a determinada situação de estímulo
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A fome é um exemplo clássico de variável interveniente. Não se pode observar a fome em um